sábado, 4 de julho de 2009

Dia do Meio Ambiente - Junho dia 05

Neste mês de Junho dia 05 comemora-se o dia do Meio Ambiente, porém sem motivos para comemorarmos usamos o mesmo para repudiar os tipos de violência que ocorre sobre o Meio Ambiente. E quando falamos de Meio ambiente estamos nos referindo a todos os seres que nele habitat, principalmente seu maior predador, o homem. Cada cidadão consciente da importância do Meio ambiente tem dever de lutar contra todos os tipos de arbitrariedade praticadas contra o mesmo.

Ei! É você
mesmo, está me ouvindo?
Quem fala sou eu, o Meio Ambiente.
Estou triste e arrasado
O homem me despreza
Ele não me valoriza
Já fiz de tudo para conquistar sua confiança, porém todas as tentativas foram inúteis, e cada dia que passa continua tirando pedaços de mim.
Eu tento mostrar-lhe a minha importância, mas ele não me ouve, nem sequer para um segundo para refletir sobre minha utilidade, e o que represento para o planeta.
Pobre coitado nem se toca que faço parte de tudo que há no planeta.
Que sou a água que sacia tua sede.
Que sou o alimento que mata tua fome.
Que sou o ar que respiras.
Aliás, sou a tua vida, e me destruindo consequentemente estará planejando tua própria morte.
Entendo que estas ações não têm fundamentos conscientes, e sim a presença de uma ganância ilusiva de poder. O pior disso tudo é que a inteligência do homem não é capaz de perceber que o dinheiro não se come, nem se bebe, nem se respira. Muito menos, salva vida. Pode ser que ele até descubra algum dia, porém será muito tarde.

Você que parou pra me ouvir, não me deixe morrer.

Por favor
Salve-me!
Salve-me!
Salve-me...!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Areas remanescentes de floresta tropical são atrações cada vez mais procuradas pelos adeptos de trilhas e caminhadas e ajudam a projetar Pernambuco...

05 DE JUNHO - "DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA" - REDE GLOBO, ATRAVÉS DOS AMIGOS DA ESCOLA, PROMOVE CAMINHADA ECOLÓGICA, PARA ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA ARGENTINA CASTELLO BRANCO - OLINDA, À RESERVA ECOLÓGICA DE CARNIJÓ EM MORENO-PERNAMBUCO.

Nem só de frevo, mar e monumentos históricos vive o turismo de Pernambuco. O Estado ainda dispõe de remanescentes de Mata Atlântica preservados, a maioria em áreas particulares, mas que oferecem uma boa chance de contemplar um pouco do que foi destruído pelo homem em nome do desenvolvimento e do lucro. Um desses pontos é a reserva ecológica Carnijó, na Fazenda Santa Beatriz, município de Moreno, a 34 Km do Recife. Numa área de 135,5 hectares, 26 são de floresta nativa, com afluentes, uma vasta fauna e flora catalogadas e prontas para serem respeitosamente observadas pelos visitantes.

A extensa área de mata, que recebeu do Ibama, em abril de 2001, o título de Reserva Particular do Patrimônio Natural, foi dividida em três. A maior delas, de 18 hectares, concentra as seis trilhas que podem ser percorridas com a ajuda de um guia. Os grupos de visitantes, que nunca são superiores a 15 pessoas - para evitar depredações e perturbação dos animais que vivem no local - recebem uma verdadeira aula de natureza. A lição começa logo após os primeiros oitenta metros, na entrada do parque, com exercícios de alongamento e relaxamento, que preparam estudantes e turistas para andar 1,6 Km de trilhas e entrar no clima da floresta.

As regras para conhecer a reserva incluem não tocar nos animais, nem nas plantas e andar em fila indiana evitando falar muito alto. No caminho, um verdadeiro espetáculo que deixa o visitante extasiado. Uma grande diversidade de árvores, entre elas o ingá mambé, cujo fruto serve para fazer uma bebida equivalente ao café e um doce igual ao chocolate; e o murici, que tem uma fruta capaz de render um delicioso suco. Algumas estão em extinção. é o caso do visgueiro (de cor alaranjada, sua madeira é usada na confecção de caixotes e ataúdes) e do canudo de cachimbo, que, como o próprio nome indica, tem grande serventia para os fumantes.

ANIMAIS - Banhada pelos rios Carnijó e Mangaré, a reserva dispõe de pequenas represas decoradas com as temperamentais ninféias, flores que só duram um único dia e se fecham todas as vezes que aumenta a incidência de sol sobre elas. A lista dos animais que matam a sede nesses mananciais não é pequena. Já foram vistos na mata tamanduás mirins, tatus, pacas, raposas, guarás, macacos, sagüis e até jacarés. Nada menos que cem tipos de pássaros também foram catalogados pelos Observadores de Aves de Pernambuco (OAP) no local, entre eles o carão , considerado raro.

Nas trilhas, com nomes característicos, como Fura Barreira (em homenagem ao pássaro que faz seus ninhos em pequenos buracos na barreira), Formigueiro (que leva até um formigueiro com nada menos que 12 metros quadrados), uma carinhosa reverência a mais conhecida lenda da floresta: a Trilha Comadre Fulozinha. "Temos que pedir licença a ela para entrar", brinca o guia, Joelmir Antão, apontando resquícios de oferendas (um prato de papa e cachaça) deixadas próximas a um enorme cipó corrente, no alto do qual, segundo a lenda, a famosa entidade da mata reside.

Os cipós, por sua vez, são um atrativo à parte no divertido passeio pela floresta. Mais de 11 tipos já foram encontrados na área. Os nomes são igualmente exóticos: maracujazim, cipó d'água, corrente, tripa de galinha, croapé, araquam, lagartixa e unha de gato. Para fechar com chave de ouro, o visitante é confrontado com a árvore favinha, no tronco da qual muita gente jura ouvir o barulho da seiva se movimentando, e o beijo de outras duas árvores comuns na mata, a jaguarana e a praiba. No retorno ao ponto de apoio do parque, além de sanitários e área para descanso, os visitantes encontram sucos e sanduíches naturais para um merecido lanche.

Projeto prevê alojamentos
A reserva Carnijó (a origem do nome é indígena) não é o único espaço para turismo ecológico que se destaca em Moreno. Dentro do projeto agroturístico do município estão incluídos também o Engenho Seva, que deve construir, em breve, alojamentos para os visitantes que desejarem passar finais de semana no local, o Engenho Pocinho, que também é um santuário religioso, o Engenho Herbert de Souza, o Hotel Viver Fazenda e o parque aquático situado dentro dos limites municipais.
Cada um desses empreendimentos, porém, são objeto de planos particulares de expansão. A reserva ecológica Carnijó, por exemplo, terá seu número de trilhas ampliado, na medida em que outras áreas da mata forem liberadas para visitação. "Serão criados ainda programas de caminhadas para terceira idade e um espaço esotérico. Tudo está sendo estudado com muito critério", diz o empresário, Múcio Novaes, um dos proprietários do parque ecológico.

A estrutura da reserva Carnijó ainda não dispõe de acomodações para pernoite ou hospedagem, mas essa possibilidade não está descartada. Para isso, terá que haver um investimento para construção de uma pousada. Na área da fazenda Santa Beatriz, onde está a reserva, existe a casa grande (sede do empreendimento) e uma outra residência, mas as duas servem como moradias para os donos da fazenda.

Enquanto isso, a Santa Beatriz, que fez parte das terras do barão de Moreno, segue seu ritmo próprio. Lá são criados 140 bois pitangueiras, resultado do cruzamento de raças européias e indianas, e cultivadas plantas ornamentais, como alpinas, helicônias e bromélias. "Dependendo da demanda, produzimos cerca de mil mudas/mês", informa Novaes. As mudas são enviadas para o Recife, onde embelezam jardins e praças.


Charles Darwin é referência para pesquisa

Muito conhecido entre as reservas ecológicas do Estado, especialmente por sua destinação educacional e de pesquisa, o Refúgio Ecológico Charles Darwin (RECD), em Igarassu, litoral Norte, a 34 Km do Recife, recebe uma média de oito mil visitantes por ano. A reserva de Mata Atlântica, que ocupa uma área de 60 hectares, já serviu de base para a realização de 130 trabalhos científicos, tornando-se o pedaço de floresta mais estudado do Nordeste. Tudo isso, por causa da infinidade de espécies animais e vegetais que vivem na área.

Desde 1989 o RECD desenvolve um programa educativo e de informação com escolas públicas e privadas sobre a Mata Atlântica, sua biodiversidade e a importância de sua preservação. "Mas o público visitante do refúgio não se limita a estudantes. Centenas de turistas locais e estrangeiros procuram a reserva em busca de cultura e lazer", lembra o coordenador geral do RECD, Roberto Siqueira.
Outra área recomendada para quem gosta do turismo mais científico é a Estação Ecológica de Tapacurá,em São Lourenço da Mata. Localizada em uma área de 776 hectares, sendo 406 de Mata Atlântica, o que mais marca sua ambiência é o lago da represa de Tapacurá, formado pelo represamento do rio Tapacurá. Na época da estiagem se formam várias ilhas no interior do lago, dentre elas destaca-se a Ilha do Colégio, onde estão as ruínas do antigo Colégio Agrícola, tendo ao fundo da paisagem o Morro do Padre. Em sua fauna pode-se encontrar espécies como a capivara, tatu, lobo guará, o tamanduá, além de peixes como tilápia, traíra, tacunaré e pescadinha.

Litoral - Quem prefere continuar no litoral, pode dar uma passada na Reserva Ecológica de Saltinho, em Tamandaré. A área é cortada em dois trechos pela PE 60 e a PE 76. Em seu interior encontram-se uma barragem para o abastecimento d'água do município, o Museu da árvore, sementeira, a casa grande e ainda a Cachoeira da Bulha D'água. Na área de 548 hectares observa-se a vegetação remanescente de Mata Atlântica. Os pássaros mais comuns na região são o sabiá, sanhaçu e papa-capim.

No Agreste, as rochas são as vedetes do Parque Ecológico Serra Negra, em Bezerros. O turista pode usufruir o mirante, que possibilita uma visão panorâmica do Planalto da Borborema, apreciar a Pedra Talhada (exótico processo de erosão natural) e a gruta do parque. A vegetação local é composta por árvores e arbustos espaçados, cactáceas, bromélias, fruteiras e gramíneas. Quanto à fauna, aparecem o tatu, o tejú, o gavião e o lobo guará.

Arrume as malas .........

Como chegar

Para marcar visitas à reserva Carnijó, o ideal é procurar as agências de turismo que trabalham com passeios regulares até o local. Todas são filiadas a Associação Pernambucana de Turismo Rural e Ecológico (Apetur), que dá informações pelo (81) 3467.7102. O grupo mínimo para o agendamento da visita é de oito pessoas. A visitação, que dura cerca de 2,5 horas, é aberta tanto a turistas quanto a escolas. A taxa para entrada no parque ecológico é de R$ 8,00 por pessoa e inclui lanche. Reservas diretas pelo (81) 3227.2822 ou 3074.3075

De carro
Quem for de carro por conta própria deve seguir pela BR 232 até Moreno. Ao chegar na PE 7 (caminho de Jaboatão), o motorista dobra na primeira a direita depois da Matriz de Moreno. A partir daí, o caminho estará todo sinalizado com a logomarca da reserva. é só seguir as placas

Importância e vantangens da reciclagem

A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.
No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção.
Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.


Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.
Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.


Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.
Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter , muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.

Exemplos de Produtos Recicláveis

- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requijão, etc), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.
- Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.
- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.
- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos pláticos, embalagens e sacolas de supermercado.

Reciclagem

Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra.

Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB)

Em linhas gerais, a Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB propõe regras para assegurar a conservação da biodiversidade, o seu uso sustentável e a justa repartição dos benefícios provenientes do uso econômico dos recursos genéticos, respeitada a soberania de cada nação sobre o patrimônio existente em seu território.

A CDB foi assinada durante a Conferência Rio-92 e já conta com 191 Estados-Partes, incluindo o Brasil, que a ratificou em 1994.

Principais pontos em negociação:
• ABS (“access and benefit sharing” - acesso e repartição de benefícios derivados do uso de recursos genéticos ): a ausência de regras claras tem inibido a pesquisa e estimulado a biopirataria, motivo pelo qual se faz necessário avançar nas negociações para a adoção de um regime internacional. Atualmente na liderança dos Países Megadiversos, o Brasil tem defendido nos encontros internacionais que a natureza jurídica deste regime deve ser vinculante.
• Biocombustíveis: menor impacto ambiental sobre a biodiversidade e as mudanças climáticas.
• Artigo 8-J (conhecimentos das comunidades tradicionais): prevê um sistema de proteção aos conhecimentos tradicionais produzidos por comunidades locais a partir da biodiversidade que conhecem com mais profundidade do que as empresas que se utilizam destes recursos para produzir remédios, cosméticos, fibras e outros materiais. As comunidades brasileiras estão satisfeitas com os elementos contidos no acordo alcançado durante a 9ª Conferência das Partes (COP9) realizada em Bonn, Alemanha (maio/2009), como a questão da repatriação dos benefícios, por exemplo.
• Desmatamento e áreas protegidas: o Brasil é responsável por 40% de todas as áreas protegidas terrestres criadas em todo o mundo nos últimos 5 anos. O Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) está entrando em sua segunda fase, buscando exitosamente recursos para proteger cerca de 50 milhões de hectares da Floresta Amazônica.

Biodiversidade da Zona Costeira e Marinha

A Zona Costeira do Brasil é uma unidade territorial que se estende, na sua porção terrestre, por mais de 8.500 km, abrangendo 17 estados e mais de quatrocentos municípios, distribuídos do Norte equatorial ao Sul temperado do país. Inclui ainda a faixa marítima formada por mar territorial, com largura de 12 milhas náuticas a partir da linha da costa . Possuímos uma das maiores faixas costeiras do mundo, entre a foz do rio Oiapoque, no Amapá e Chuí, no Rio Grande do Sul.A Zona Marinha tem início na região costeira e compreende a plataforma continental marinha e a Zona Econômica Exclusiva – ZEE que, no caso brasileiro, alonga-se até 200 milhas da costa.
Além de toda essa área, segundo os preceitos da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do MAR- CNUDM, o Brasil pleiteou, junto à Organização das Nações Unidas- ONU, um acréscimo de 900 mil km2 a essa área, em pontos aonde a Plataforma Continental vai além das 200 milhas náuticas (segundo a CNUDM, podendo ir até um máximo de 350 milhas). O pleito foi aceito aumentando a área das águas jurisdicionais brasileiras para aproximadamente 4,5 milhões de km2, cuja área total está sendo chamada pela Comissão Interministerial sobre os Recursos do Mar – CIRM, de Amazônia Azul.
Os sistemas ambientais costeiros no Brasil são extraordinariamente diversos.Nosso litoral é composto por águas frias, no sul e sudeste, e águas quentes, no norte e nordeste, dando suporte a uma grande variedade de ecossistemas que icluem manguezais, rcifes de corais, dunas, restingas, praias arenosas, costões rochosos, lagoas, estuários e marismas que abrigam inúmeras espécies de flora e fauna, muitas das quais só ocorrem em nossas águas e algumas ameaçadas de extinção. Desses ecossistemas destacam-se os manguezais, berçários de diversas espécies marinhas e de água doce e os recifes de coral, aclamados como os mais diversos habitats marinhos do mundo

EFEITO ESTUFA >< AQUECIMENTO GLOBAL

O efeito estufa tem colaborado com o aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.

O efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.

Um outro fator que está gerando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem para este processo são: gás metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.

Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.

Preocupados com estes problemas, organismos internacionais, ONGs e governos de diversos países já estão tomando medidas para reduzir a poluição ambiental e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos. Em dezembro de 2007, outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de países começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes. São medidas que deverão ser tomadas pelos países após 2012.